Vasinhos e veias nas pernas e no corpo
De acordo com as diretrizes da Sociedade brasileira de cirurgia vascular , vasinhos (telangiectasias) são pequenas dilatações dos vasos logo abaixo da pele, geralmente finos, avermelhados ou arroxeados, sem causar risco clínico relevante. Já as varizes são veias dilatadas e tortuosas mais calibrosas, associadas a insuficiência venosa, podendo gerar sintomas como peso, dor, queimação, inchaço e, em casos avançados, alterações de pele e até úlceras. Em resumo: vasinhos são estéticos; varizes são um problema funcional da circulação.
Cuidado com o risco das varizes?
Caso, algum médico, afirme que vasinhos não representam risco à saúde? Cuidado com este médico, ele esta enganando você, porém microvarizes podem indicar fragilidade da circulação superficial ou coexistir com veias nutridoras maiores. O tratamento é indicado quando causam desconforto estético ou se estão associados a refluxos identificados no ultrassom. O mais recomendado é a escleroterapia (convencional, glicose, espuma fina ou laser transdérmico), dependendo do tipo de vaso e do objetivo estético do paciente, o laser transdermico tem seu papel mas sozinho, ele tem baixa função nestes vasos, exceto nos vasos do rosto.
Quando as varizes necessitam de tratamento?
A SBACV orienta que varizes devem ser tratadas quando há sintomas, estigmas de insuficiência venosa ou refluxo confirmado pelo ultrassom Doppler. A abordagem varia conforme o grau da doença venosa: microvarizes e varizes menores podem ser tratadas com escleroterapia; já os refluxos de safena ou varizes mais avançadas exigem técnicas modernas como laser endovenoso, radiofrequência, espuma guiada por ultrassom ou microcirurgia. O objetivo é corrigir o refluxo, aliviar sintomas, prevenir complicações e melhorar o resultado estético.